Começo o ano com esperança no peito e sonhos na cabeça.
Todo o ano imagino como será o futuro e tento controlá-lo de alguma forma,
ou melhor, da minha forma.
E todo ano ele escapa por entre meus dedos e escorre por minhas mãos.
E eu fico parada pensando em como ele conseguiu escapar dos meus planos aprisionadores e cheios de boas intenções.
Acho que ele entende um pouco a minha insegurança
ou essa minha vontade de ter tudo sob controle.
Entende tanto que por alguns minutos ele se finge de morto
e me permite manipulá-lo com meus projetos magníficos.
Mas aí quando menos percebo ele alçou seu voo livre...
E sem me dizer onde vai deixa apenas que eu o persiga por seus caminhos.
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